quinta-feira

Ações do Maria Maria Dourados/MS na UNEI Feminina

O Núcleo Maria Maria de Dourados vem realizando na Unidade Educacional de Internação – UNEI feminina uma série de encontros com as internas com objetivo de trabalhar outras perspectivas de vida tendo como gancho principal a leitura, abaixo segue a programação.




Cronograma de Trabalho do “Maria Maria” na Unei –feminina- Unidade Educacional de Internação “Esperança” em Dourados/MS.


Em cada encontro passar às internas a importância da leitura como fonte de informação e conhecimento.




21/10/2010 – Releitura do texto “A menina e o pássaro encantado” e reflexão sobre o mesmo. Dinâmica de colagens em cartolinas. Distribuição do texto “Há quem passe pela vida” para o próximo encontro.


28/10/2010 – Reflexão do texto deixado para leitura. Oficina de tranças. Distribuição do texto “O que você pode fazer para mudar o mundo” para o próximo encontro.


04/11/2010 – Reflexão sobre a gravidez na adolescência e suas conseqüências e contraceptivos. Distribuição do texto “Carta de adeus de um drogado”.


11/11/2010 – Reflexão sobre o texto deixado no encontro anterior e abordar o perigo das drogas licitas e ilícitas, perdas e danos. Desenvolver se possível um trabalho relacionado com música. Distribuição do texto “Atire a primeira flor”.


18/11/2010 – Reflexão sobre família, amizades e comunidade. Desenvolver a oficina de bordados em chinelos. Distribuição do texto “Prá nunca mais chorar”.


25/11/2010 – Reflexão sobre conflitos de identidade e pertencimento, como as internas percebem as questões de gênero, violência doméstica e os delitos cometidos por elas. Convidar uma acadêmica da UFGD que trabalha com teatro, inclusive ela encena a peça “A Cabeleireira”.

sexta-feira

Núcleo Maria Maria Cufa MS realiza Oficina de Tricô e cidadania

O Núcleo Maria Maria - MS realizou na tarde de 02 de setembro na UNEI Feminina a oficina de tricô com a artista plástica Maira, a atividade marcou o inicio dos trabalhos na instituição educacional de menores em conflito com a lei na cidade de Dourados.
O trabalho tem como objetivo principal trabalhar além da ressocialização das internas, outras perspectivas de vida e uma leitura mais crítica sobre a realidade em que vivem.


Estiveram presentes a coordenadora do Maria Maria – Dourados Renata Souza, a palestrante e também membro do núcleo Beth, Tainara (teatro), Danilo coordenador do núcleo de Arte Integradas da CUFA, Jonathan Coordenador de Esporte e Higor Marcelo Coordenador Estadual.

Logo depois Higor trabalhou com elas a música “Mulheres” de MV Bill, música que as deixou bastante emocionadas e na seqüência abordou temas relacionados à sociedade, a influência do meio, novas perspectivas de vida.
Os encontros acontecem todas as quintas feiras no período vespertino.

Núcleo de Comunicação - Cufa /MS.

sábado

Núcleo Maria Maria- Cufa PB Oficina de Trançados Afro para Jovens

A Central Única das Favelas Paraíba- Núcleo Maria Maria CUFA-PB realizou oficinas gratuitas de Trançado Afro para Jovens do Vale do Gramame e Grotão, participaram do projeto cerca de 20 mulheres dessa região.
O objetivo foi desenvolver ações de empoderamento e elevação da auto-estima das mulheres, além do trançado, estaremos realizando também oficinas de artesanato, customização, grupos de estudos, rodas de diálogo, ações que ajudem as mulheres a buscarem o seu protagonismo, diz Elizabeth Carneiro, Coordenadora do Núcleo



A CUFA PB tem o objetivo de fomentar ações voltadas as mulheres em todas as suas bases, hoje estamos nos municípios de Cabedelo, Campina Grande, Santa Rita no Distrito de Livramento e João Pessoa, é importante tratar das questões de gênero, dessa forma podemos avançar em vários aspectos sociais, afirma Monalisa de Andrade, Coordenadora do Núcleo LGBT e fotógrafa.



O Núcleo Maria Maria da CUFA-PB tem por objetivo desenvolver trabalhos para mulheres de baixa renda que queiram aprender uma profissão. Fundado em 2009 o Núcleo vem desenvolvendo diversas ações neste foco tentando centralizar as oficinas na Sede de Ações Permanentes.

Conheça a CUFA-PB: www.cufaparaiba.org

Núcleo Maria Maria- Cufa RS

Oficinas de artesanto na Escola de Samba Estado Maior no Bairro Rio Branco

Uma parceria entre a CUFA Canoas e a Escola de Samba ESTADO MAIOR DO RIO BRANCO, está possibilitando a realização de oficinas permanentes de artesanato através do Núcleo Maria Maria.

Quinzenalmente são realizadas oficinas de EVA, além de oficinas de percussão, artesanato em madeira e tricô que são oferecidas pela escola.

As oficinas são realizadas por Janaína Bragança, Coordenadora da CUFA Canoas.


Confira as fotos:

Oficina de EVA - Pipi Room







Oficinas de E.V.A. Porta retrato




Oficina de E.V.A. Bonecas







Oficina de E.V.A. Guirlanda

Nucleo Maria Maria- Cufa RS no Seminário Mulher Negra em Foco

Ivanete Pereira, Coordenadora Institucional da CUFA RS participa em painel "Mulher Negra na Comunidade" no Seminário.

A Prefeitura de Porto Alegre promoveu, o seminário "Mulher Negra em Foco", em alusão a data comemorativa do dia 25/07, o Dia Internacional da Mulher Afro-Americana e Caribenha.

O evento aconteceu no Auditório do Banco Central e teve como objetivo propiciar o debate visando à formulação de propostas estratégicas para o enfrentamento da discriminação de gênero, raça e etnia.


Mesa formada por lideranças negras de diversas instituições da capital gaúcha.


No painel "Mulher Negra na Comunidade", Ivanete contou como é a luta das lideranças comunitárias nas mais diversas regiões do estado e das conquistas obtidas.

Com depoimentos emocionados de parceiros da comunidade, D. Ivanete pode mostrar que as dificuldades são muitas, mas a vontade de transformação é ainda maior. "Nossas dificuldades devem servir de trampolim para nossa vitória", diz.

“A partir deste seminário, será possível diagnosticar as demandas e identificar indicadores da situação socioeconômica das mulheres negras porto-alegrenses”, afirma o coordenador do Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro, Clóvis André. “Com base nestes dados, construiremos as políticas transversais que promovam a igualdade, em parceria com os movimentos sociais”, conclui.

A presidente do Comdim, Paula Vaz Pinto Alves, diz que a condição de mulher é colocada em um patamar socioeconômico desigual em relação aos homens, os quais geralmente obtêm melhores salários e estão mais próximos ao poder no trabalho, na política e na religião. “Mas a mulher negra é marcada tanto pelos efeitos nefastos do machismo quanto pelos preconceitos que culturalmente definem as posições sociais”, avalia.

Texto: CUFA RS
Fotos: Muriel Ellen Rodrigues

quarta-feira

IVANETE PEREIRA - UMA MULHER DE VALOR


D. Ivanete, Coordenadora Institucional da CUFA


Conhecem o ditado “pau que nasce torto, morre torto”? Ivanete Pereira, coordenadora da Centra Única das Favelas, a CUFA-RS é a prova de que quem nasce para fazer o bem, não muda por mais difícil que a vida se mostre.

Moradora da Vila Cruzeiro, em Porto Alegre, Ivanete não é mãe e porto seguro apenas para seus seis filhos, mas de muitos outros. Muitos deles a chamam de mãe de fato, como eu...

A menina que cresceu andando pelas ruas do país pensando que não tinha valor, se transformou em uma mulher guerreira que coordena o grupo de teatro Tumulto, formado por crianças e viabilizado pela CUFA, participa de grupos de apoio a mulheres, faz parte da campanha Crack Nem Pensar no estado e ainda se transforma em Lady Nete quando sobe no palco para cantar seu rap. Sou suspeita para falar, mas ela é incrível! Confiram...


Fernanda Rodrigues: Vamos começar do começo, onde a senhora nasceu?
Ivanete Pereira: Nasci na Chapada Diamantina, em uma cidade chamada Morro do Chapéu, no dia 10 de dezembro de 1960. Eu tinha uma família grande. Eu era a antepenúltima filha. Infelizmente, minha mãe faleceu em um parto e meu pai teve que doar os filhos. A situação ficou difícil, pois onde eu morava havia até onça na porta de casa para comer as criações.
Na Bahia se criava galinha, cabras, e as onças apareciam. E meu pai trabalhava retirado. Minha irmã mais velha tinha apenas 10 anos de idade e cinco irmãozinhos para cuidar. Nessa época na Bahia o regime escravo já havia terminado, mas apenas no papel, e minha mãe havia sido mucama de uma moça que se casou e, quando soube que ela faleceu, ficou com muita pena e pediu os filhos da minha mãe. Foi muito doloroso. Nessa época eu chamava minha irmã de dez anos de mãe.



FR: A senhora lembra dela, da sua mãe?
Ivanete Pereira: Tenho algumas lembranças. Dizem que ela foi muito guerreira, sofrida. Aos vinte e poucos anos ela já era mãe de seis filhos. Meu maior sonho era ver minha mãe, seu rosto... Naquela época não existia fotografia por lá, mas dizem que sou muito parecida com ela. Eu tenho essa esperança que um dia Deus me abençoe de alguma forma e eu possa saber como era minha mãe. Mas tenho a certeza de que ela foi muito valente.


FR:Então a semelhança entre vocês não era apenas física!
Ivanete Pereira:os homens faziam. Uma vez os Revoltosos passaram pela região. Ela estava sozinha, mas deu comida a todos eles, fez almoço para aqueles homens que comeram e foram embora sem fazer nada com nossa família. Isso mostra como era Dona Maria, guerreira e com postura.


FR: Ela ainda parece ser muito presente para a senhora, né?
Ivanete Pereira: Sempre. Eu tive uma infância muito difícil, sabe Fê... Eu apanhei muito... passei por muita coisa que me magoou, e sempre eu pensava: “mãe, vem me buscar”. Na hora do sofrimento a palavra era Mãe!
Hoje não entendo como uma mãe pode deixar de ser presente na vida de uma filha. A minha me fez tanta falta!


FR: Eu vi em uma entrevista de um filho seu que a senhora foi trocada por uma máquina de costura quando jovem, é verdade?
Ivanete Pereira: Eu fui jogada muito cedo nas ruas. Lá na Bahia as pessoas realmente negociavam, e até hoje negociam seu povo. Quando criança as pessoas me davam e me trocavam por qualquer coisa. Muito cedo me jogaram fora.
Aos cinco eu já trabalhava e se eu não fazia um bom trabalho, era trocada. Lembro-me de ouvir: “Essa negra não vale um Juá!”, mas eu sabia que dentro de mim eu tinha valor. Ninguém na família me deixava estudar, quando alguém engravidava, eu tinha que parar tudo para cuidar daquela criança que ia nascer. E se eu respondia, arrumavam minhas coisas e me mandavam embora. E o pior é que eu respondia...


FR: Por saber que estava certa?
Ivanete Pereira: Também. Uma vez uma lata de água furou e me bateram. Nesse dia eu disse que iria embora quando meu pai voltasse. E eu rezei muito para que ele aparecesse, mas ele não apareceu. E me mandara embora com uma trouxinha de roupa.


FR: Com quantos anos?
Ivanete Pereira: Uns nove... uma criança... fiquei na rua chorando embaixo de uma árvore até que fui acolhida por uma família que me ajudou.


FR: E a vida melhorou?
Ivanete Pereira: Não... a minha dor maior era que as pessoas para quem eu trabalhava não lutavam por mim. Ninguém lutava, nem minha família. E eu pensava: “meu Deus, eu não valho nada”! E eu me perguntava porque eu não valia nada, porque ninguém cuidava de mim.


FR: E quando Ivanete virou mãe?
Ivanete Pereira: Essa família que me acolheu mais tarde também me escorraçou. Uma das crianças que eu cuidava se machucou e a mãe dele me bateu no rosto... várias vezes... e me mandou embora! Eu fiquei revoltada, pois eu não conseguia cuidar de três crianças sendo criança também.
Fui embora e surgiu a oportunidade de eu ir para São Paulo. Perguntei para meu pai o que ele achava e ele disse: “Vá, bote o pé na estrada e veja no que dá tua sorte. Se der certo, fique. Se não der, volte. Aqui sempre terá arroz, feijão, farinha e pimenta pra você!” Mas a pessoa para quem eu trabalhava me disse para não ir, pois eu só iria arrumar uma barriga lá. Eu fugi e fui, e foi exatamente o que aconteceu!



FR: Engravidou?
Ivanete Pereira: Sim, com quinze anos tive meu primeiro filho em São Paulo. Quando fui para lá era pra ganhar dinheiro, mas quando cheguei não era nada daquilo. Me bateu uma dor, uma saudade, uma depressão, mas toquei a vida. Comecei a namorar e engravidei. Ele não queria responsabilidade e me vi sozinha mais uma vez, mas agora em São Paulo e com um filho.
Trabalhei até o dia de ir para a maternidade. Depois que ele nasceu minha vida começou a girar em torno dele. Voltei para a Bahia, meu pai me acolheu como nunca havia me acolhido. Ele queria até registrar meu filho para eu não ser mãe solteira, o que me fazia sentir muita vergonha. Eu não permiti, mas ele me ajudou muito! Foi nessa época que fiz minha primeira faxina, para registrá-lo. Cheguei a trabalhar em uma casa onde eu nem ganhava nada, era só a comida para ele. Hoje meu filho tem 33 anos.



FR: E depois desse primeiro filho, quando teve o retorno para o Sul?
Ivanete Pereira: Depois de voltar para minha cidade eu deixei meu filho mais velho lá e fui trabalhar em Salvador. Lá conheci o pai dos meus outros três filhos, dois homens e minha única filha. E foi quando comecei a sofrer a violência doméstica. No namoro era tudo maravilhoso, mas depois que os filhos nasceram tudo mudou! Foram 11 anos em que eu praticamente não existia.
Meu pai chegou a me visitar em Salvador e quando voltou para Morro do Chapéu ele começou a construir um puxadinho. Isso porque ele viu o que eu passava e sabia que eu não viveria com ele muito tempo. Quando perguntavam ele respondia: ”Isso será para minha filha poder viver com seus filhos quando vier embora”. Eu só soube disso depois que ele morreu...


FR: E foi difícil dar um basta nessa violência?
Ivanete Pereira: Sim, eu não me separava porque esperava que ele fosse mudar. A violência doméstica é muito terrível. Resolvi mudar no dia que vi uma mulher apanhando muito do marido e os filhos indo contra ele. Na hora eu peguei a minha vida e levei para a vida daquela mulher e vi meus filhos naquela situação. Lutando para que eu não fosse agredida. Então decidi que não era o que queria para mim e para meus filhos. Mesmo assim é difícil, acham que a mulher apanha por ser descarada, mas muitas não têm opção.
Fui chamada de descarada pelo meu próprio irmão. Eu também não tinha escolha, então ele me disse: “Vou te mandar um dinheiro e você o larga, me prova que presta”. Ele fez a parte dele e me mandou o dinheiro, eu fiz a minha... consegui romper com ele e fui para São Paulo tocar a vida. Trabalhei e tive mais dois filhos.



FR: E quando o Rio Grande do Sul entrou na vida dessa família?
Ivanete Pereira: Também fugindo da violência. Para tirar meus filhos dela. Meu irmão já morava aqui em Porto Alegre e viemos de São Paulo para cá. Meu irmão trouxe um dos meus filhos. A vida melhorou, mas meu irmão perdeu a firma onde trabalhava com meu filho e tudo ficou difícil novamente. Meu irmão voltou para São Paulo e meu filho ficou sumido aqui. Eu sofri muito. Eu cuidava das pessoas na rua, se eu visse alguém com fome, eu dava alimento, sem passagem para o ônibus, eu pagava. E rezava: “Deus, cuida do meu filho onde ele estiver”.
Ele não me procurava porque passou por tempos muito difíceis aqui. Até que um dia ele me ligou e foi uma emoção enorme! Nem acreditava que estava reencontrando meu filho! No ano 2000 vim conhecer Porto Alegre e gostei muito. Achei parecido com a Bahia de certa forma, vi uns rastafaris como eu no Gasômetro e pensei: é isso que quero para minha vida, é aqui que quero morar. Essa cidade me acolheu. Sou uma pessoa que sempre quer um colinho. E Porto Alegre me deu esse colo!


FR: E a Central Única das Favelas?
Ivanete Pereira: Um dos meus filhos conheceu o MV Bill e começou a fazer esse trabalho e me chamou para fazer parte. Novamente questionei meu valor e pensei “O que vou fazer?” Sempre fui doméstica, não estudei e não gosto de estar em lugar nenhum só por carteiraço. Eu tenho que estar ali pra fazer alguma coisa. Quando era nova fiz teatro na Bahia, então resolvi fazer teatro com esses meninos. Voltei a estudar, o teatro do Oprimido, técnica de Augusto Boal, e estamos tocando com oficinas semanais. Todos esses meninos têm uma história e eu aprendo muito com eles.



Lady iniciou na CUFA em Porto Alegre o projeto de teatro, com o Grupo Tumulto


FR: Quantas crianças são?
Ivanete Pereira: Ao todo são mais de 70 crianças. Tenho pessoas que também se uniram ao projeto e me ajudam. Eu os ajudo, mas eles me ajudam muito! Sempre que fazemos o bem para alguém, na verdade fazemos para nós mesmos, e não é diferente com o trabalho de transformação que faço com esses meninos.


FR: E quando nasceu a Lady Nete?
Ivanete Pereira: No início do trabalho com a CUFA um dos meus filhos me disse que o trabalho era ligado ao hip hop. Eu ao sabia o que era, pesquisei, e vi meu outro filho fazendo rima. Disse a ele que eu também sabia fazer! Começamos a cantar juntos! Como já existiam a Negra Li, a Nega Gizza, meu filho disse que eu seria diferente, seria LADY... A primeira vez que me apresentei foi no Gasômetro.
Quando entrei no palco me deu um branco de ver um dos meus filhos comigo cantando, o outro filmando, foi muito emocionante... eu no palco com meus filhos! Eu não lembrava a letra, mas no final deu certo! Cantamos “Os manos na função” e foi muito legal!


FR: Com tantas atividades a senhora ainda tem tempo para outras coisas??
Ivanete Pereira: Temos também a oficina de mulheres e ainda estudo muito! A criança sofrida dentro de mim chora muito ainda, mas eu cresci. Impediram aquela criança de fazer muita coisa, mas a mulher aqui vai ser difícil! risos Tenho objetivos. Lei muito a Bíblia há 20 anos, conheço as leis de Deus e to sempre estudando para conhecer também a dos homens. Fiz curso de promotora legal popular que me deu um embasamento muito forte, sei como defender uma criança e to lutando pelas que posso! Aprendi que ter um filho é uma dádiva de Deus e temos que cuidar deles, e muito bem! Eu luto por esses meninos...
Em cada um deles eu vejo a menina que fui e cuido como gostaria de ter sido cuidada. Já fui a Brasília e fico emocionada em saber que as idéias que dei naquelas discussões com mulheres do país todo viraram lei para melhorar nossa vida. É um orgulho! Aquela menina que todos diziam não valer nada... eu não valia nada... é emocionante ver que Deus me deu esses presentes.


FR: Me conte o sonho que aquela menina tinha e conseguiu realizar? E qual o sonho que a mulher valorosa de hoje ainda espera conquistar?
Ivanete Pereira: O sonho da menina está sendo realizado que é ajudar essas crianças. E hoje meu sonho é ver as drogas, e principalmente o crack deixar de existir. Temos que unir para destruir o crack e ajudar esses jovens! Tenho muitas pessoas que amo muito afetadas por essa droga, a cura é a prevenção e eu estou na luta contra ele.



Por Fernanda Rodrigues

sexta-feira

Núcleo Maria Maria MT: Cufianos imersos no Projeto Pixaim

O lançamento será no dia quatro de maio e quatro escolas serão visitadas na semana que vem.

Por Fernanda Quevedo

Professora alunas do curso de bonecas confeccionando bonecas e bolsas que serão distribuídas na Caravana

Professora alunas do curso de bonecas confeccionando bonecas e bolsas que serão distribuídas na Caravana


A Caravana também marca o lançamento na nova edição do livro "Cabelo Ruim" e cinco mil exemplares serão distrubuidos

Em Várzea Grande, serão visitadas as escolas estaduais: Gonçalo Botelho, no Jardim Costa Verde (17/05); José Mendes Martins, no Jardim Maringá I (18/05); Vanil Stabilito, no Nossa Senhora da Guia (19/05); Maria Leite Marko, no Jardim Marajoara I (20/05); Nadir de Oliveira, no Jardim Glória I (21/05); Sarita Baracat, no Parque do Lago (18/05); Porfíria Paula Campo, no Asa Bela (24/05); Arthur Probst, no Figueirinha (25/05); Escola Dep. Ubaldo Monteiro, no Jardim dos Estados (26/05) e a escola Jercy Jacob, no bairro Água Vermelha (27/05).

Pelo interior do Estado, a caravana segue pelos seguintes municípios: Peixoto de Azevedo (07/06), Colíder (08/06), Alta Floresta (09/06), Juscimeira (21/06), Jaciara (22/06), Rondonópolis (23/06), Dom Aquino (24/06), Santo Antônio de Leverger (06/07), Barão de Melgaço (07/06), Nossa Senhora do Livramento (08/07), Poconé (09/07), Cáceres (10/07), Sinop (03/08), Sorriso (04/08), Lucas do Rio Verde (05/08), Nobres (14/09), Rosário Oeste (15/09), Jangada (16/09), Acorizal (17/09), Barra do Bugres (04/10), Tangará da Serra (05/10), Diamantino (06/10), Mirassol d’Oeste (18/10), São José dos Quatro Marcos (19/10), Chapada dos Guimarães (22/11), Campo Verde (23/11), Primavera do Leste (24/11) e Barra do Garças (25/11).

segunda-feira

Nucleo Maria Maria MT - Ponto de Cultura Pixaim e Protagonismo Social

O encerramento do Curso de capacitação em alongamento de tranças foi marcado pela valorização da estética negra e o resgate pessoal da autoestima.


A instrutora Delania Neris ( de branco) e as alunas do curso de canecalon

Aconteceu nessa quinta, dia 22, o encerramento do Curso de capacitação em alongamento de trança com canecalon, oferecido pelo Ponto de Cultura Pixaim, no Centro Esportivo e Cultural da CUFA-MT, no bairro São João Del Rei.
O encerramento foi cercado de grande entusiasmo e com perspectivas positivas, pois as alunas do Ponto de Cultura Pixaim festejam mais um “passo” na formação profissional, isto é, a inserção de maneira qualificada no mercado de trabalho.

“Depois da diplomação, em março, e agora a capacitação em alongamento de tranças, as mulheres comemoram mais uma etapa na vida de cada uma delas, pois o canecalon é um material de baixo custo e de retorno financeiro extraordinário” comenta Delânia Neris, instrutora das aulas.


Tatiana Guimarães foi uma das formadas do curso de trança agora ela trabalha no Núcleo de comunicação da Cufa.

O curso contemplou seis alunas que, além do aprendizado profissional, obtiveram a reconquista da sua autoestima, pois algumas ocupavam a maior parte do tempo com afazeres domésticos e não imaginavam que poderiam, um dia, ser profissionais capacitadas.

Uma delas é a dona de casa Eidiane Gandara dos Santos (26), moradora do bairro São João Del Rei. “Para mim é uma grande satisfação, pois antes de conhecer esse curso do Ponto de Cultura Pixaim, eu procurei em outros lugares e infelizmente é muito caro. O valor da diária era de R$ 80,00, mas tive a informação que a CUFA estaria oferecendo o curso totalmente grátis. Então, fui correndo fiz minha inscrição fiz o curso e agora não vou parar mais”, comenta ela.


Professoras e alunas comemoram o encerramento.

O curso não atraiu apenas donas de casa, mas também estudantes. É o caso de Tatiane Amorim de Figueiredo (18), moradora do bairro Sol Nascente que, além de aprender trança raiz e alongamento de trança em canecalon, derrubou estereótipos. Um deles em relação ao seu cabelo, do qual tinha vergonha. “Não tenho objetivo de trabalhar em salão de beleza, mas sim apresentar para minha família, desde a trança raiz, alongamento de tranças e também apliques e, ainda, discutir outras tendências para os nossos cabelos, pois eles conhecem apenas o alisamento, a chapinha e a escovinha. Gostei muito do curso, agora sou outra pessoa”, complementa Tatiane, que também faz parte do Favela Comunicação (Núcleo de Comunicação da CUFA Mato Grosso).

Já Solange dos Santos Borges (32), cabeleireira e moradora do bairro Jardim Vitória afirma: “Agradeço a professora Delânia por ser insistente e, ao mesmo tempo, exigente. Gostei do muito do curso, agora é só trabalhar”. Ela se mudará para Rondonópolis e lá desenvolverá o que aprendeu nas oficinas do Ponto de Cultura Pixaim.


Tatiane apresentou a trança para a familia para abrir a discussão sobre conceitos de beleza.

Outra aluna a manifestar a satisfação com a conclusão do curso foi Cristina Eduarda Ribeiro (30): “Agora eu pretendo continuar e sugiro, ainda, a criação de um salão de beleza do Ponto de Cultura Pixaim. Assim, poderíamos trabalhar e divulgar a arte de trançar”.

Os depoimentos demonstram a tomada de posição de cada mulher, isto é, a valorização da estética negra, o resgate da autoestima e o protagonismo, ou seja, ser agente da sua própria história, sendo esses os fundamentos do Projeto Pixaim.

As inscrições para a nova temporada de cursos do Ponto de Cultura Pixaim já estão abertas.

Núcleo Maria Maria MT- Ponto de Cultura Pixaim Em Nova Temporada


Tatiana Guimarães e Ludmila foram duas das alunas formadas da primeira etapa do Ponto de Cultura Pixaim.

A nova temporada de oficinas de trança afro, boneca negra e teatro, oferecidas pelo Ponto de Cultura Pixaim, no Centro Esportivo Cultural CUFA localizado no bairro São João Del Rei em Cuiabá, terão inicio na próxima terça-feira, dia 26 de março. As inscrições continuam abertas, e assim como os cursos são totalmente gratuitos.

O objetivo desse trabalho é à valorização da estética negra e a capacitação profissional, especialmente de mulheres, ação essa fundamentada no conceito de Economia Solidária, isto é, a geração de renda e sustentabilidade. O Ponto de Cultura Pixaim é capitaneado pelo Núcleo Maria Maria, núcleo de mulheres da CUFA.

Onze mulheres já receberam o certificado de conclusão do curso, e agora podem ocupar espaço no mercado de trabalho com nova qualificação. È o caso de Luana Oliveira Santos (18), uma das trançadeiras formadas pelo Ponto. “Saí da rotina, essa oficina me ensinou a valorizar quem sou, por isso, digo para quem não fez o curso, para irem até a CUFA e fazer a inscrição” afirmou a estudante emocionada a receber o certificado no dia da formatura.

As oficinas de trança acontecerão as terças e quintas-feiras, as de bonecas negras as quartas e sextas-feiras e a de teatro aos sábados, todas das 14 as 17 horas.

* Ainda há vagas para as oficinas*
Informações: 3665 1064

domingo

Núcleo Maria Maria de Porto Alegre realiza Cursos

A CUFA em Porto Alegre em parceria com SMIC está possibilitando a realização de cursos profissionalizantes na Região Cruzeiro.

Nessa terça as mulheres do Morro Santa Tereza iniciaram o curso de manicure/pedicure e cabeleireiro/penteado.
A iniciativa está sendo coordenada pela monitora Adriana Santos da unidade do Morro Santa Tereza e a representante da SMIC, Jane Freitas.

Manicure e Pedicure:





Curso de Cabeleireiro e Penteado:



O curso conta ainda com mais ações que serão desenvolvidas durante o ano de 2010, coordenadora do projeto que vai trazer mais 8 cursos e 7 oficinas.
Ja temos 1 turma formada em salgadinhos e bolo artesanal.

Desde 15 de março, mulheres acima de 18 anos da Região Cruzeiro estão se profissionalizando. Ainda temos os seguintes cursos:

Cursos:

CAMAREIRA

RECEPCIONISTA / TELEFONISTA

GARÇONETE

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

INFORMÁTICA BÁSICA

CUSTOMIZAÇÃO

PRODUÇÃO DE SACOLAS DE MERCADO

PRODUÇÃO DE BOLSAS (curso 1)


Oficinas:


PRODUÇÃO DE BOLSAS (curso 2)

ARTESANATO EM E.V.A.

ARTESANATO COM ELEMENTOS NATURAIS

ARTESANATO EM PAPEL

ARTESANATO EM BISCUIT

LIDAS DOMÉSTICAS

APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS

Além de profissionalizar, haverá acompanhamento das mulheres após a formação durante o período de 6 (seis) meses.
A CUFA em Porto Alegre é sede para os cursos, viabilizando a formação de mais de 380 mulheres. Para Ivanete Pereira, Coordenadora Institucional da CUFA RS e Coordenadora de Porto Alegre, a oportunidade será determinante para o empoderamento das mulheres na região.

A ação reforça as ações do Nucleo Maria Maria na capital, que já conta com o projeto Olhar Feminino, realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher e Secretaria Estadual de Cultura, onde mais de 1645 mulheres receberão capacitação em fotografia e educação social.

As inscrições ainda não terminaram interessadas poderão fazer suas inscrições por email: cufa4@portoweb.com.br. Requisitos: ter mais de 18 anos e residir na Região Cruzeiro.

Projeto Mulher Ação: CUFA BH desenvolve Cursos na Comunidade Confisco de BH

A CUFA BH através do Núcleo Maria Maria está realizando os Cursos de Penteados Afro e Bordados em Tecidos.
Os cursos estão sendo realizados na comunidade Confisco (Regional pampulha de BH) orientados pelas oficineiras Lana Black (Penteados Afro) e Dayse Regina ( Pintura e Bordados em Tecidos).

Lana Black fala como as alunas estão se desenvolvendo: "Existe uma grande habilidade delas com o trabalho de penteados afro , porém não tinham nenhum incentivo ou orientação para que fosse desenvolvido de forma profissional e cultural, com o curso elas estão aprendendo o valor cultural e histórico e podendo gerar renda em suas proprias casas".







Para Dayse Regina " As mulheres estão se descobrindo e vendo novas possibilidades no mercado informal do trabalho, onde muitas nao tinham opções. Hoje elas desenvolvem um trabalho de qualidade em pouco tempo ganhando uma boa grana para seu próprio sustento."




O Projeto Mulher Ação visa incentivar o empreendedorismo feminino, geração de renda, integração social, exercício da cidadania, inclusão social, formação de novas agentes culturais e sociais e o fortalecimento de auto estima das participantes, despertando- as para novos interesses.

O Projeto conta com a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, através da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres (CEPAM), representada por sua coordenadora, Virgilia Rosa.

Flaviane Siqueira (Núcleo Maria Maria de BH) informa: " O projeto terá sua conclusão em 2010 com uma grande confraternização , mas esperamos dar continuidade em outras comunidades de BH e região metropolitana, pois o resultado tem sido muito satisfatório para todas nós"

quinta-feira

CUFA - PB Promove Evento Em Comemoração ao Mês da Mulher



Dando continuidade as Comemorações ao Dia Internacional da Mulher, a Central Única das Favelas- Paraíba- Sede Campina Grande, promove à partir das 09:00 horas deste sábado, dia 27, a segunda etapa do Projeto” Ação Miraculosa” em parceria com o Governo Estadual, na Escola Estadual Monte Carmelo, no Bairro da Bela Vista próximo a Sede do Campinense Clube.
O Projeto “Ação Miraculosa” tem o propósito de discutir o papel da mulher na sociedade atual.Durante o evento acontecerá seminários onde serão discutidas assuntos como: Gravidez na Adolescência e Lei Maria da Penha,por profissionais da área, como o Dr. Dário Andrade Henriques, Gineocologista e Diretor do Hospital Pedro I.

Durante todo o dia, a CUFA-PB, Sede Campina Grande trás gratuitamente cursos de Bijuterias, Trançado Africano, Artesanato, Customização, Graffitagem e Maquiagem. As inscrições serão realizadas durante o período da tarde na Escola Monte Carmelo, local do evento, ou pelo site da CUFA Paraíba: mariamaria@cufaparaiba.org
Também acontecerá apresentações artísticas com as Bandas Afro nordestinas, Guerreiros do Brooklyn, DJ Hunter e o Grupo de Capoeira Abadá Brasil, além de uma mostra fotográfica com o tema “MULHER” promovida por Vinícius Sales, Designer e Fotografo, ganhador de vários prêmios como o “ Revelando as Belezas do Semi-Árido”, promovido pela Universidade Federal de Campina Grande. e Milena Moreira, estudante de Publicidade e Propaganda.

“ Esse evento traz como meta principal a valorização da MULHER como ser social, vindo discutir sua importância para a construção de um amanhã melhor, discutir a desigualdade e desvantagem que as mulheres ainda sofrem em pleno século XXI . A Divulgação da Lei Maria da Penha é de grande importância para que as mulheres menos favorecidas conheçam seus direitos e tenham coragem de denunciar o abuso existente ainda no universo masculino.A periferia de Campina Grande está carente desse tipo de intervenção social realizado pela CUFA.”- Comenta Thiago Alcântara- Coordenador Municipal da Central Única das Favelas(CUFA)- Sede Campina Grande.

A CUFA Campina Grande vem se fortalecendo cada dia mais, atuando diretamente nos pontos críticos da Sociedade Campinense com o apoio dos Governos Municipal e Estadual, além de parcerias firmadas com entidades privadas. Valorizando em seus eventos as pessoas como Ser Social, formando e informando jovens de comunidades, oferecendo perspectivas de inclusão social dentro de atividades nas áreas de lazer, educação, esportes, cultura e cidadania, além de trazer à tona discussões como: violência, drogas, cultura e bem está social, elevando a auto-estima de crianças e adolescente com trabalhos de sociabilidade em grupo.

Conheça a Central Única das Favelas- Sede Campina Grande através do blog: http://cufacampina.blogspot.com. Ou entre em contato pelo fone (83) 8875-2681 para maiores informações ou para ser um voluntário desta grande corrente nacional de Inclusão Social.

terça-feira

Das cinzas para o Mundão...Dina Di!


“Realmente Sou! Dina Di...Visão de Rua...Sendo Uma Mulher Com F de Fato, Sempre Consciente Nos Meus Atos”

Mais uma sobrevivente do gueto e da favela, que reelaborou a realidade vivida e transformou-a em canção, ecoando seu grito e mostrando pra que veio. Assim, é Dina Di, um emblema do rap nacional e referência ao universo feminino do movimento. A menina que desde cedo teve sua força de trabalho explorada em nome da pobreza e da fome, mas que encontrou na música, através do rap, a ferramenta de combate ao sistema do qual foi vitima com a força da palavra e sua garra de mulher.

Como líder do grupo feminino Visão de Rua, gravou cinco CD’s e alcançou a maior premiação do hip hop nacional com o Hutús de 2000 e 2001. Pois bem, essa mulher é sinônimo de superação para a quebra da hegemonia masculina na cena hip hop/ rap, abrindo caminho, firmando conceito e deixando seu legado.Justamente no ano em que mulheres de todo mundo comemoram o centenário do dia internacional da mulher, o Brasil perde mais uma grande guerreira símbolo de resistência. A rapper se foi, mas será eterna na memória do rap nacional e o seu significado, enquanto mulher e expoente de luta está cravado na história de vida que ela mesma construiu.



Assim, a CUFA, a Frente Brasileira de Hip Hop e o Núcleo Maria Maria vêm homenagear o otimismo da guerreira que não se acomodou diante da exclusão social e da invisibilidade por ser mulher, pobre e oriunda da favela. Aos que pensam que a morte é um silêncio fica a rima.

“Mas eu sou filha do rei ... Da eternidade !!!”

CUFA PR - Londrina No Lançamento do Projeto VIVA MULHER

Na Região Sul de Londrina aconteceu o Lançamento do Projeto Viva Mulher, projeto este que a Líder Comunitária e integrante da Central Única das Favelas (CUFA PR-LONDRINA)Rosalina Batista conheceu em Sobral no Ceára, onde a Prefeitura em parceria com a CUFA - PR e os Órgãos Públicos se juntam para atender as comunidades.



O projeto tem por objetivo articular e integrar políticas públicas para o atendimento integral da mulher. O Viva Mulher é uma realização da Secretaria da Mulher e da Associação de Mulheres Batalhadoras do Jardim Franciscato, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA PR-LONDRINA) e diversos setores sociais, que selaram um acordo de cooperação mútua para oferecer atendimento na sede da Associação.



“O programa vai detectar as necessidades do local em que está inserido, e trabalhar a mulher de forma integral, oferecendo auxílio médico, de assistência social, de capacitação profissional, entre outros”, enumerou.

Presença do Prefeito Barbosa Neto e dos Secretários de Saúde e da Mulher.

segunda-feira

CUFA - MA ABRE DEBATE SOBRE LEI MARIA DA PENHA



Para comemorar o Dia Internacional da Mulher,a CUFA-MA realizou em sua sede no dia 19 de março de 2010 debate sobre a Lei Maria da Penha, com a presença da Promotora de Justiça, Dra. Glória Meneses.



No debate foi abordado ainda o índice de violência contra a mulher e a quantidade de casos não denunciados por medo. Estiveram presentes 60 pessoas, além de representantes da
Delegacia Especial da Mulher e da Defensoria Pública do Estado do Maranhão.

sábado

Mês da Mulher na CUFA / RS

Nucleo Maria Maria viaja o estado para levar oficinas de fotografia para mais de 1600 mulheres

Em 2009 a CUFA RS realizou 40 oficinas com mulheres em diversas cidades do estado. Foram mais de 800 mulheres que diretamente estiveram envolvidas com o universo audiovisual, atraves da fotografia.
O projeto que vai viajar nas cidades onde tem “Cidade Amiga da Mulher”, procura estimular o debate e fazer a sensibilização das mulheres atraves da fotografia. Unindo dinâmicas diversas e proporcionando conhecimento técnico sobre a fotografia, durante a oficina essas mulheres produzem seu próprio conteúdo.



Em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher e Secretaria Estadual da Cultura, a CUFA em 2010 vai visitar 20 cidades em 47 oficinas e pretende atingir mais de 1600 mulheres.

Semana de 08 à 13 de março

Na semana que comemora internacionalmente o dia das mulheres, a CUFA esteve realizando oficinas nos bairros: Morro Santa Tereza e Bom Jesus em Porto Alegre, além das cidades de Alvorada e Canoas.


Abertura do Projeto- Oficina na Cidade de Guaiba


Oficina em Porto Alegre - Morro Sta Tereza

Calendário das Oficinas

Segue abaixo o calendário das Oficinas


CIDADE - DATA
Guaíba - 09.03.2010
Porto Alegre (Morro Santa Tereza) - 10.03.2010
Porto Alegre (Cruzeiro) - 11.03.2010
Canoas - 12.03.2010
Alvorada - 12.03.2010
Porto Alegre (Bom Jesus) - 13.03.2010
Canoas - 15.03.2010
Santo Antonio da Patrulha - 16.03.2010
SAPIRANGA - 16.03.2010
Pinhal - 17.03.2010
Alvorada - 17.03.2010
Esteio - 18.03.2010
Alvorada - 18.03.2010
São Leopoldo - 19.03.2010
Guaíba - 19.03.2010
Xangrilá - 20.03.2010
Imbé - 20.03.2010
Cachoeirinha - 22.03.2010
Gravataí - 22.03.2010
Novo Hamburgo - 23.03.2010
Sapiranga - 23.03.2010
Arroio do Sal - 24.03.2010
Tramandaí - 24.03.2010
Gravataí - 25.03.2010
Esteio - 25.03.2010
Nova Santa Rita - 26.03.2010
Xangrilá - 26.03.2010
Palmares do Sul - 27.03.2010
Santana do Livramento - 27.03.2010
Arroio do Sal - 29.03.2010
Torres - 29.03.2010
Santo Antonio da Patrulha - 30.03.2010
Nova Santa Rita - 30.03.2010
Pinhal - 31.03.2010
Porto Alegre - 31.03.2010
Maquiné - 09.04.2010
Cidreira - 09.04.2010
Cachoeirinha - 12.04.2010
Cidreira - 12.04.2010
Novo Hamburgo - 13.04.2010
Quintão - 13.04.2010
Sapiranga - 22.04.2010
Rio Grande - 23.04.2010
Pelotas - 23.04.2010
São Leopoldo - 26.04.2010
Porto Alegre-Morro Policia - 27.04.2010


Olhar Feminino no Orkut

Conheça mais mulheres que fez parte do projeto Olhar Feminino pelo estado.


http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=16119235327675224095

segunda-feira

CUFA DF comemora o Dia Internacional da Mulher no centro de Brasília





No dia 08 de março de 2010, a Central Única das Favelas do Distrito Federal comemorou o Dia Internacional da Mulher em parceria com a Secretaria de Saúde proporcionando cortes de cabelo, informações sobre preservativos feminino e masculino e ainda, oficina de sexo seguro.





A atividade que foi gratuita realizou-se de 8h ás 16h na Rodoviária do Plano Piloto, no Centro de Testagem e Aconselhamento, e atendeu cerca de 3 mil pessoas entre mulheres e homens. A surpresa do evento foram os homens que se mostraram curiosos em aprender mais sobre o uso do preservativo feminino.





A CUFA DF entende que O DIA 8 DE MARÇO É O DIA OFICIAL, MAS TODOS OS DIAS SÃO DAS MULHERES. PARABÉNS MULHER BRASILEIRA!



sexta-feira

MULHERES DA CUFA -BA RUMO AO CENTENÁRIO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Comemorando o centenário do dia internacional da mulher,
o Núcleo Maria Maria da Central Única das Favelas realizará
em Salvador programação durante todo o mês de março.


X ACAMPAMENTO DAS TRABALHADORAS RURAIS DA BAHIA


A Central Única das Favelas Bahia através dos Núcleos Maria Maria e CAPOCUFA em parceria com o NEIM-UFBA realizará dia 07/03:

Oficinas:

Relações de gênero e Lei Maria da Penha

Coordenação: Maria da Conceição Freitas

Historiadora e Coordenadora do Núcleo Maria Maria da CUFA-BA
Horário: 8:00 ás 12:00 e das 14:00 ás 17:00


O Feminino no universo da capoeira:

Entre a teoria e a prática

Coordenação: Barbara Socorro (Volta Grande)

Profª de Capoeira e Coordenadora do Núcleo de Esportes CUFA-BA
Horário: 8:oo ao 12:00



PROGRAMAÇÃO 08 DE MARÇO

MULHERES DA CUFA BAHIA RUMO AO CENTENÁRIO DO
DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Comemorando o centenário do dia internacional da mulher, o Núcleo Maria Maria da Central Única das Favelas realizará em Salvador uma roda de capoeira feminina como culminância da tradicional caminhada que acontecerá na cidade no dia 08 de março. A atividade faz parte da agenda da CUFA para o lançamento nacional do núcleo Maria Maria, agregando a capacidade de luta da mulher e a capoeira enquanto elemento de resistência negra.